domingo, 28 de fevereiro de 2010

A mulher invisível


Boa supresa! Quando meu namorado falou que queria ver A mulher invisível, eu fiz uma cara de "tem certeza??", mas tive que ceder, pensando em quanto filme eu já fiz ele assistir, não necessariamente bons. E A mulher invisível? Mais bacana do que eu imaginava. Sim, eu sei, é clichê, mas, meu caro, o blog é meu e eu dou a opinião que eu quiser. E minha opinião é que, ao contrário da safra recente de comédias brasileiras, uma pior que a outra, A mulher invisível, pelo menos, é engraçado.

Eu estava com medo de ser uma piada estendida, boa pra 90 segundos, executada em 90 minutos, igual O homem nú (1997, dir. Hugo Carvana, que é, informa o Meu Cinema Brasileiro, um remake de outro de 1968, êita nóis). Também estava encanada de ser parecido com aquela provação que é O divã, que todo mundo achou hilário e eu juro que não vi nada de engraçado. Mas não. A mulher invisível é até engraçado. É aquela coisa, comédia pra deixar o cérebro no cabide, nada de insights brilhantes. Tem uns momentos lá que você até fala "sem graça" em voz alta, mas eu também ri em voz alta, e, chata como eu sou, isso deve valer por alguma coisa.

Comédia é comédia, fazendo rir, já tá bom.
Como se fosse fácil, também, fazer rir.

E tem a Luana Piovani semi-nua. Eu não sou lésbica, mas também não cega, certo? Tem que considerar... O Selton Melo gorditcho, a Fernanda Torres cada dia mais igual à mãe dela, impressionante... a turma toda que você vai encontrar nas últimas 10 e nas próximas 20 comédias brazucas. Mas essa pelo menos foi engraçada.

A mulher invisível (2009)
Comédia, 105 min.
Direção: Cláudio Torres
Roteiro: Cláudio Torres
Atores: Selton Melo, Luana Piovani, Vladimir Bichta, Maria Manoella


Menção honrosa pra escolha da trilha sonora, com Janis Joplin, Ramones e Lobão. Ficou bacana.

PS importante: apesar do elenco de minissérie da Globo, a produtora não é a Globo Filmes, é uma Warner Brothers toda tupiniquim.

Curiosidade: o diretor, Cláudio Torres, é irmão da Fernanda Torres, que é filha da Fernanda Montenegro, o que você já sabia, mas que ela também era mãe do diretor do A mulher invisível (e de mais praticamente nada) você não sabia, sabia? Ainda bem que entretenimento não é política, embora também possa ser servido com pizza, senão o nepotismo ia ficar complicado.

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Um comentário:

  1. Belo site, Tié. Parabéns pelo bom uso do espaço. Estarei sempre por aqui.
    Abração.

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